O que é?
Os Sistemas Agroflorestais podem ser definidos como formas de uso ou manejo da terra, nos quais são combinadas espécies arbóreas que podem ser frutíferas e/ou madeireiras com cultivos agrícolas. Ou seja, são formas de produção agrícola tanto alimentar ou qualquer outro tipo de cultura que venha da terra, com plantas perenes lenhosas (árvores, arbustos, palmeiras, bambus etc.).
A Organização Mundial das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura – FAO, menciona que esses Sistemas Agroflorestais têm que ter um componente arbóreo perene que vá perdurar por muitos anos e não vai ser utilizado necessariamente dentro da produção e os SAF’s podem conter animais.
Os Sistemas Agroflorestais estão fundamentados nas interações ecológicas, econômicas e sociais existentes num sistema de produção.
Existem quatro tipos de SAF’s, descritos abaixo:
· Sistemas de enriquecimento de capoeiras com espécies de importância econômica;
· Sistemas silvipastoris - combinam árvores e pastagens (animais);
· Sistemas agrossilviculturais - combinam árvores com cultivos agrícolas anuais;
· Sistemas agrossilvipastoris - combinam árvores com cultivos agrícolas e animais.
Os SAF’s diversifica a produção proporcionando uma oferta mais estável de produtos ao longo do ano. Podem auxiliar na conservação dos solos, das sub-bacias e áreas florestais.
Podem ser implantados/iniciados em áreas que já sofreram intensa degradação. E a partir de um Plano de Recuperação de Área Degradada – PRAD, são empregadas técnicas para reflorestamento e conhecimentos acerca da sucessão ecológica, a vantagem é que ao longo do crescimento desta floresta podem ser retirados produtos.
Este modelo de produção objetiva conciliar a conservação do meio ambiente com o desenvolvimento econômico.
Os SAF’s apresentam diversas vantagens, sendo citadas:
· Diversidade de produção;
· Implantação e manutenção reduzidos possuem custos reduzidos;
· Desenvolvimento de melhorias na estrutura e fertilidade do solo correspondente à existência de árvores que exercem a ciclagem de nutrientes;
· Redução da erosão;
· Recuperação de áreas degradadas.
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