A situação de pandemia causada pelo novo Corona vírus (covid-19), não deu trégua ao desmatamento no ano de 2020. No referido ano, o mundo perdeu o equivalente à superfície da Holanda em florestas virgens tropicais, sendo o Brasil líder.
Os incêndios e a derrubada de árvores destruíram 4,2 milhões de hectares de florestas tropicais primárias, um aumento de 12% em comparação com o ano anterior (2019), de acordo com o relatório anual Global Forest Watch, divulgado pelo World Resources Institute (WRI). A perda representou 2,64 gigatoneladas de emissões de CO2, equivalentes às emissões anuais de 570 milhões de carros, mais que o dobro do número de automóveis em circulação nos Estados Unidos.
Levando-se em consideração o conjunto de florestas e de plantações dos trópicos, no ano passado o mundo perdeu uma superfície total de 12,2 milhões de hectares. A destruição se deve principalmente à agricultura, mas também aos incêndios provocados pelas ondas de calor e seca em áreas como Brasil, Austrália e Sibéria, segundo o relatório, baseado em dados obtidos por satélites.
BRASIL
O nosso país concentrou mais de um terço da superfície de florestas virgens devastadas – 1,7 milhão de hectares -, e enquanto em 2019 os incêndios foram registrados em zonas já arrasadas da Amazônia, em 2020 “as chamas provocadas pelo homem também atingiram zonas florestais, pois se propagaram devido às secas”.
Somente na região amazônica, o aumento anual do desmatamento foi de 15%. Estudos recentes mostraram que o desmatamento na bacia do Amazonas poderia acabar provocando um novo regime climático e transformar em savana as florestas tropicais da região.
RANKING
Nos 10 primeiros lugares da lista aparecem cinco países latino-americanos: além de Brasil e Bolívia, Peru (5º), Colômbia (6º) e México (10º).
Pelo quarto ano consecutivo, a Indonésia conseguiu reduzir o desmatamento (-17% em 2020) e aparece no quarto lugar pela primeira vez desde que o WRI começou a elaborar o relatório há 20 anos.
Fonte: MSN
Para mais informações entre em contato com a nossa consultoria ambiental, clicando aqui.
Comments