O inventário florestal é utilizado para obter informações das características dos recursos florestais, suas espécies e das suas áreas. Com ele é possível obter o número de indivíduos por espécies, qual o estado em que cada árvore se encontra (estado fitossanitário) e sua altura. Assim, através dele é possível verificar a qualidade e a quantidade das árvores.
A aplicação e objetivos do inventário são determinados conforme a utilização da área, como por exemplo o manejo de uma determinada área, e o diagnóstico e manutenção para o reflorestamento, o uso para recreação, entre outros usos.
O inventário florestal normalmente é empregado em áreas maiores, onde são utilizadas técnicas de transceptor ou de parcelas para determinar a quantidade de vegetação de um local, sendo dividido em 03 (três) etapas: o planejamento, a coleta e o processamento de dados.
No Estado de Minas Gerais, o inventário florestal é bastante utilizado nos processos de regularização deintervenção ambiental através do Documento Autorizativo para Intervenção Ambiental – DAIA, para áreas iguais ou superiores a 10 (dez) hectares, juntamente com a apresentação do Plano de Utilização Pretendida – PUP. A utilização dessa ferramenta é obrigatória conforme o art.28, da Resolução Conjunta SEMAD/IEF n° 1905/2013.
Segundo Soares et al. (2006) existem diferentes tipos de inventários, que são:
- Censo ou inventário 100%;
- Amostragem;
- Temporários;
- Contínuos;
- Exploratório;
- Exploratório;
- Reconhecimento;
- Detalhado.
Além disso, para que um inventário seja considerado satisfatório e completo, ele precisa ter as seguintes informações:
- Descrição da topografia;
- Descrição dos acessos;
- Estimativa da área;
- Estimativa de crescimento;
- Estimativa da quantidade e qualidade de diferentes recursos florestais;
- Mapeamento da propriedade e;
- Facilidade de transporte da madeira.
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