Os processos de uma organização, fabril ou não, geram os produtos e/ou serviços intencionais, aquilo que se entrega ao cliente, como o produto comprado ou o serviço contratado, e os resultados não intencionais, aquilo que é rejeito ou não desejável, tais como os resíduos sólidos, efluentes industriais, riscos à saúde do trabalhador e também
as perdas de energia.
Esses produtos e/ou serviços não intencionais acabam gerando os impactos ambientais e os riscos à saúde e segurança do trabalhador.
Esses resultados, intencionais ou não, têm uma relação direta com a eficiência dos processos de uma organização, ou seja, aumentando a eficiência do processo fabril, consequentemente diminuem os resultados não intencionais.
Portanto, há uma relação direta entre a Gestão da Qualidade (ISO 9001) e a Gestão Ambiental (ISO 14001), sendo a primeira para gerir a qualidade do produto e a satisfação do cliente e a segunda para gerir os aspectos e impactos ambientais causados pelos processos intencionais.
Outra relação entre a Gestão da Qualidade (ISO 9001) e a Gestão Ambiental (ISO 14001) é o ciclo PDCA, que ambos utilizam como modelo de gestão.
A versão 2015 das Normas ISO 9001 e ISO 14001 traz uma abordagem sobre a mentalidade de risco”, que é a principal inovação dessa versão das normas.
A abordagem da “mentalidade de risco” é essencial para a implementação de sistemas de gestão da qualidade e ambiental eficazes, e, consequentemente, aproxima esses sistemas de gestão do planejamento estratégico das organizações.
Para estar em conformidade com os requisitos dessas normas, uma organização precisa planejar e implementar ações para abordar riscos e oportunidades. A abordagem de riscos e oportunidades estabelece uma base para o aumento da eficácia dos sistemas de gestão da qualidade e ambiental, para conseguir resultados melhorados e para a prevenção
de efeitos negativos.
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