Os serviços ecossistêmicos ou serviços ambientais representam o que há de mais valioso na natureza, só que visto por um viés econômico.
Já se sabe que vivemos uma crise ambiental que põe em risco as atividades produtivas, o bem estar da sociedade e até mesmo a sobrevivência global. Uma forma de lidar com essa crise é contar com os serviços que a natureza desenvolveu de maneira sofisticada durante milhões e milhões de anos.
Serviços ecossistêmicos são definidos como as contribuições diretas e indiretas dos ecossistemas à economia e ao bem estar da humanidade, e podem ser classificados em quatro categorias:
PROVISÃO: alimentos, água, matérias primas como madeiras e fibras, biocombustíveis, recursos genéticos, medicinais ou ornamentais, etc.
REGULAÇÃO: clima, polinização, controle biológico de pragas e doenças, purificação da água, etc.
SUPORTE: manutenção dos ciclos de vida de espécias migratórias e da diversidade biológica.
CULTURAL: recreação, turismo, inspiração cultural, etc.
Para se ter uma ideia da importância do trabalho realizado pela natureza, os serviços ecossistêmicos têm valor (econômico) global estimado entre 125 e 145 trilhões de dólares por ano, que se justifica pela dependência do mundo, como um todo, do bom funcionamento de seus ecossistemas.
As técnicas de valoração ambiental são uma ferramenta para mostrar o custo que a degradação gera. Elas atribuem um valor monetário aos serviços prestados pelos ecossistemas. Explicitar esses custos para o resto da economia pode incentivar a conservar os recursos naturais ou a usá-los de maneiras sustentáveis.
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