A Política Nacional de Resíduos Sólidos, criada em 2010, dá diretrizes para o enfrentamento do problema da geração de lixo através de uma gestão integrada, considerando aspectos como o ciclo de vida do produto, a logística reversa, o plano de gerenciamento dos resíduos sólidos (PGRS) e metas como a extinção dos lixões a céu aberto.
Para uma gestão integrada dos resíduos sólidos, é elaborado o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS).
Esse plano permite ao empreendedor ter essa visão macro dos resíduos que gera na sua operação, considerando as quantidades, grau de periculosidade, tipo de acondicionamento, coleta, transporte, tipo de tratamento e destinação final ambientalmente adequada. A partir daí é possível traçar estratégias para reduzir a quantidade de resíduo e os custos vinculados.
O PGRS se aplica a várias áreas, como saúde, construção civil e indústrias e por meio dele é possível obter inúmeros benefícios.
Através do Plano de Gerenciamento de Resíduos é possível reduzir consideravelmente a geração de resíduos em uma empresa e, consequentemente, os custos com transporte e destinação e com matérias-primas, visto que o resíduo é um recurso que não está sendo mais utilizado.
Por meio do PGRS também se identifica os tipos de resíduos gerados e seu grau de periculosidade, considerando o acondicionamento e destinação final de acordo com as normas técnicas e legislação ambiental. Desta forma, a empresa se previne de autuações e multas ambientais, melhora sua imagem e garante que o seu resíduo não está contaminando o meio ambiente.
A otimização dos espaços destinados ao armazenamento também é um benefício alcançado com o PGRS, através do planejamento da disposição, pois algumas empresas acabam tendo que alugar outros espaços para armazenar, gerando mais gastos.
A higienização e organização também beneficia a saúde dos colaboradores e a produtividade, visto que evita o aparecimento de vetores, deixando o ambiente de trabalho mais agradável.
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