Cientistas e autoridades alertam a população que o índice de poluição atmosférica em Lumbini, no sudoeste do Nepal é altíssima, sendo que o nível considerado seguro pela Organização Mundial de Saúde – OMS é de 35 microgramas por metro cúbico e Lumbini está com 173.035 microgramas por metro cúbico.
Monges e turistas estão tendo dificuldades de respirar nos templos, sendo que estão sofrendo com crises de asma e tosse, precisando utilizar máscaras para tentar minimizar os efeitos da poluição. Além disso, um estudo realizado pela União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN) e a Unesco, revelou que a poluição também está ameaçando o Patrimônio da Humanidade de Lumbini.
As causas principais desse grande índice de poluição se deve pela expansão das indústrias emissoras de gás carbônico dentro da zona protegida de Lumbini, causando grandes ameaças à biodiversidade, riscos para a saúde dos moradores, sítios arqueológicos e valores culturais e sociais. Muitas dessas indústrias estão dentro dos limites da zona de proteção ambiental, o que é proibido por lei.