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Lagarta que degrada plástico pode ser a chave para combater o acúmulo de lixo



Pesquisadores da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, descobriram, em suas pesquisas, que a larva da mariposa Galleria mellonella, que comumente se alimenta da cera da colmeia de abelhas, é capaz também de degradar plástico. O inseto pode quebrar as ligações químicas do plástico de forma semelhante à digestão da cera.

Em menos de uma hora, a lagarta é capaz de fazer buracos numa sacola. Na natureza, um plástico muito comum em material hospitalar e embalagens domésticas, o polietileno, leva cerca de 50 anos para se decompor. Segundo o bioquímico Paolo Bombelli, um dos pesquisadores do estudo publicado no periódico científico Current Biology, “precisamos entender os detalhes de como o processo ocorre. Esperamos ter uma solução técnica para minimizar o problema do acúmulo de resíduos de plástico." Com o trabalho, os cientistas esperam querem desvendar o processo químico por trás da degradação natural do plástico desempenhada pela lagarta.

Só de polietileno, no mundo são produzidas anualmente cerca de 80 milhões de toneladas. Infelizmente grande parte desses produtos são descartados incorretamente e se acumulam nos rios, oceanos e matas causando muitos impactos à fauna e flora. Se o processo químico de degradação realizado pelas larvas da mariposa for identificado, o mesmo poderá ser utilizado em alguma tecnologia colaborar com o problema do acúmulo de plástico no ambiente.

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