O Ministério do Meio Ambiente (MMA) confirmou que o orçamento previsto para o ano de 2017 caiu quase pela metade, 43% em relação ao ano de 2016. O valor anunciado para as despesas de custeio ao longo do ano é de R$ 446,5 milhões, que terá que distribuir esse valor entre a fiscalização, atividades de licenciamento ambiental, combate ao desmatamento ilegal e queimadas e a gestão de unidades de conservação.
Os cortes se restringem a várias autarquias da área ambiental, como o IBAMA, o ICMBio, a Agência Nacional das Águas – ANA, o Fundo Nacional sobre Mudança no Clima (FNMC), o Serviço Florestal Brasileiro (SFB), o Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA), entre outros. Cerca de 70% dos recursos do MMA ficam com o IBAMA e ICMBio, tendo em vista que estes são responsáveis, respectivamente, pelo controle e fiscalização, e por gerir os parques nacionais.
Segundo o Ministério, ainda é cedo para determinar quais atividades ficarão mais prejudicadas com o corte, sendo que, de qualquer maneira, os impactos irão ocorrer, podendo comprometer as metas internacionais do país nos temas da biodiversidade e do clima, como o Acordo de Paris.