Para se estudar áreas remotas e animais selvagens, comumente utilizam-se além de imagens de satélites, fotografias feitas por pesquisadores que se aproximam a pé ou sobrevoam locais remotos se arriscando com voos muito próximos ao solo. Atualmente os drones são uma alternativa que realiza a tarefa de maneira mais rápida, com maior segurança e com menor custo.
Os pesquisadores enfatizam entretanto, que os drones serão uma ferramenta adicional para as pesquisas mas tem suas limitações e não irão substituir o trabalho humano. Além do clima hostil (tempo úmido, temperaturas muito baixas e ventania forte), as máquinas também não conseguem sobrevoar por áreas muito extensas e em alguns casos, ainda estressam os animais.
No Brasil, a ONG WWF lançou, em janeiro, a websérie Expedição Ecodrones – Botos da Amazônia. Trata-se da primeira vez em que a tecnologia foi utilizada para o monitoramento populacional de botos na Amazônia. Os drones percorreram, em oito dias, 400 km do Rio Juruá, no Amazonas, e observaram 791 botos. Na Antártica, os cientistas estão aproveitando o frio “nem tão congelante” do verão da Antártica para enviar drones com a função de mapear e tirar fotos da costa do continente.
O aparelho é uma grande aposta para as pesquisas podendo ser utilizado em diferentes áreas da ciência. Espera-se com os drones economizar em tempo de pesquisa e, ainda, preservar a saúde dos cientistas.