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Agroflorestas ajudam a recuperar Mata Atlântica em São Paulo



A região que ficou conhecida como Pontal do Paranapanema, fica no extremo oeste de São Paulo e sua paisagem inclui grandes fazendas de gado, cultivo de cana de açúcar e muitos assentamentos de reforma agrária, que abrigam famílias de pequenos produtores. A área que pertence ao bioma Mata Atlântica, hoje tem apenas 16% de seu território coberto por florestas. Esse percentual só não é mais baixo, porque a região abriga algumas reservas públicas importantes, como o Parque Estadual Morro do Diabo, de 34 mil hectares.

Na tentativa de melhorar o problema surgiu um projeto que se baseia num cultivo que se tornou um dos pilares da recuperação ambiental na região: a agrofloresta. Um grupo de 53 assentados do Pontal já contam com agroflorestas do projeto. Com orientação técnica, os agricultores plantam metade das linhas só com árvores da Mata Atlântica, como peroba, ingá, cedro – e entre elas formou linhas de fruteiras, como laranja, limão, manga. O espaçamento é de quatro metros entre linhas; cinco metros entre frutíferas e dois metros entre árvores nativas. As mudas e o adubo são doados pelo projeto.

As matas plantadas na fazenda também cumprem um papel ambiental importantíssimo pra região: são corredores ecológicos, ou seja, florestas lineares que fazem a ligação entre os fragmentos de Mata Atlântica. Segundo os coordenadores do projeto, a ideia é que iniciativas como essas continuem se espalhando por sítios e fazendas do Pontal. Uma maneira de conciliar produção agrícola, geração de renda e a recuperação da natureza da região.

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