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Programa de Saneamento Ambiental no Rio de Janeiro pode ser interrompido



A crise financeira na qual o estado do Rio de Janeiro está inserido ameaça a continuidade do Programa de Saneamento Ambiental, o Psam. Um contrato firmado com o Banco Interamericano de Desenvolvimento, o BID, é que desde 2012 vem financiando as obras do programa. Porém o prazo para renovação termina daqui uma semana e o governo estadual tem corrido contra o tempo já que o órgão do Ministério do Planejamento que permitiria a extensão do financiamento ainda não deu o aval.

Já foram gastos em obras US$ 77 milhões do financiamento do BID e US$ 13 milhões da parte do estado - somados, os dois valores representam apenas 15% do total estimado para o programa, que é de US$ 639 milhões. Com essa ameaça, a Baía de Guanabara corre o risco de continuar com altos níveis de poluição e ter, mais uma vez em sua história, seu tratamento interrompido. Houve também o Programa de Despoluição da Baía de Guanabara (PDBG) que vigorou entre 1995 e 2006 e resultou em fracasso. Desde então, mais de R$ 2,5 bilhões foram gastos na recuperação da baía, sem sucesso.

O Ministério do Planejamento não respondeu se vai ou não dar aval para operação entre o governo do Rio e o BID e a situação segue ainda sem solução.

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