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Impactos ambientais reduzidos com mudança de rotas aéreas



Especialistas da Alemanha, da Holanda, da Bélgica, da Noruega e do Reino Unido concluíram, por meio de uma pesquisa, que a escolha mais ecológica das vias de aviação pode reduzir em 10% os danos provocados no clima para um aumento em apenas 1% nos custos do combustível em voos transatlânticos. A pesquisa envolveu a reformulação de rotas correspondentes a 800 voos diários sobre o Atlântico em cinco perfis típicos de tempo no inverno e três no verão.

Combinando-se os dados com um simulador de tráfego aéreo e escolhendo 85 variações em cada rota, sendo 17 horizontais e 5 verticais, pôde-se selecionar aquelas mais eco-eficientes, ou seja, a relação mais favorável impacto versus aumento de custo. Os impactos causados pelos aviões são, principalmente, a emissão atmosférica de dióxido de carbono, vapor de água, óxidos de nitrogênio e particulados, o que altera a concentração de gases de efeito estufa, além de formar trilhas de condensação, chamadas contrails. Tanto a radiação solar quanto a fuga para o espaço da radiação infravermelha emitida pela Terra e sua atmosfera são afetadas pelas contrails. As emissões tendem a aumentar o conteúdo de ozônio e a redução do volume de metano com o aquecimento do primeiro superando o efeito de resfriamento do metano.

Em certas regiões, os óxidos de nitrogênio formados na atmosfera podem causar resfriamento. As reduções do impacto no clima eram causadas principalmente ao se evitar a formação de contrails mais quentes ou produzindo contrails mais frios, segundo as pesquisas mostram. O crescimento da aviação comercial nas próximas décadas pode ser enfrentado com a combinação de tecnológicas, como motores mais “limpos” e eficientes, e operacionais, como um número maior de rotas eco-eficientes, o que é considerado um desafio.

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