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Arte pública na Filadélfia é exemplo



Em São Paulo, a remoção de pichações e grafites provocou discussões na metrópole sobre os limites entre o que é arte urbana e o que é apenas sujeira nas ruas. Na Filadélfia, Estados Unidos, a cidade já passou por isso e desenvolve o maior programa de arte pública do país. Berço da independência americana, a Filadélfia é dona da maior galeria de murais dos Estados Unidos.

Para combater as pichações que se espalhavam pela Filadélfia, em uma época de decadência econômica, o programa de murais surgiu em 1984 envolvendo a população a fim de recuperar a imagem da cidade histórica. Os murais são pintados em áreas autorizadas. Os moradores de cada região escolhem o tema da obra e o melhor projeto. Exemplo de obra vencedora é em um bairro pobre que ganhou uma homenagem ao líder negro Martin Luther King, do artista Willis Humphrey, contando com a colaboração de presos que pintaram folhas em uma penitenciária e depois foram coladas para formar o mural.

O projeto é aprovado pela população. As pichações na cidade não acabaram, mas diminuíram bastante, a pena para quem é pego praticando o ato ilícito vai de uma multa de US$ 300 e até prisão. Organizador do projeto Richard Dilullo, afirma que muitos pichadores tinham interesses artísticos e ganharam uma forma de canalizar a criatividade para deixar a cidade bonita. Em 32 anos, já são mais de três mil murais enfeitando a Filadélfia. O programa custa 1,5 milhão de dólares por ano e tem apoio da prefeitura.

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