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Quatro regiões mineiras concentram mais de 80% da produção agrícola do estado



A produção de grãos de Minas Gerais em 2016 esteve concentrada em quatro regiões do estado – Triângulo, Alto Paranaíba, Noroeste e Sul – onde a produção representou 82,7% do total. O que culminou neste elevado percentual foram as mudanças climáticas e a necessidade de mecanização da produção para controle de custos. Ao mesmo tempo, as regiões Norte, Vales do Jequitinhonha e do Mucuri, do Rio Doce e Zona da Mata tiveram uma diminuição na relevância pecuária neste período.

A seca é a principal responsável pela queda na produção no Norte e na Zona da Mata e região do Rio Doce, a topografia dificulta a mecanização das lavouras. A produção de grãos na região do Rio Doce caiu 53,3% entre 2006 e 2016, por outro lado, a produção de leite cresceu 62% na região em 2015 frente 2005, segundo a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg), o que incentiva o investimento na produção pecuária nas regiões onde a agricultura está em declínio. As regiões Sul e Cerrado mineiro foram responsáveis pela produção da maior parte da safra recorde de café em 2016 no Estado, de 30,7 milhões de sacas. Nas demais regiões, a produção de café foi afetada pela crise hídrica.

O Norte do Estado começa a investir na produção de ração de gado no lugar de. É uma alternativa porque o milheto e a palma forrageira, dirigidos para alimentação de gado e mais resistentes a longos períodos de estiagem. O investimento em produtos mais resistentes é uma adaptação à realidade, de acordo com o analista de agronegócios da Faemg, Caio Coimbra.

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