Um estudo realizado pelo Laboratório Nacional de Nanotecnologia (LNNano), ligado ao Centro Nacional de Pesquisas em Energias e Materiais (CNPEM), constatou que o bagaço da cana-de-açúcar pode ser “produzido” em carvão ativo para ser utilizado na descontaminação da água e do ar.
O objetivo da pesquisa é utilizar resíduos agroindustriais abundantes no país para aplicações ambientais, sendo que, o carvão ativo é uma alternativa economicamente viável, até 20% mais barata, e com a mesma eficiência, se comparada aos produtos importados já existentes no mercado.
A pesquisa teve início a partir de uma demanda realizada por uma usina nacional, que utiliza o bagaço de cana para a geração de energia elétrica, sendo que o resíduo produzido na queima, que é bastante rico em carbono, passou a ser utilizado para a fabricação de carvão vegetal.