A primeira das quatro etapas da construção do aterro sanitário de Brasília no Distrito Federal (DF) foi inaugurada na última terça-feira, 17, e entrou em operação.
A inauguração do aterro significa um avanço não só para o DF como também para o país, tendo em vista que este é o primeiro passo para o fechamento do Lixão da Estrutural, segundo maior lixão do mundo que ocupa uma área de aproximadamente 2 milhões de metros quadrados a uma distância de 15 quilômetros da Esplanada dos Ministérios e serve de abrigo para dois mil catadores de materiais recicláveis.
Com o início da operação do aterro, iniciou-se um processo de fechamento gradativo do Lixão da Estrutural, sendo que o fechamento total está previsto para o ano de 2018 e com ele, a abertura de sete galpões de triagem para onde os catadores serão realocados.
O aterro sanitário conta com uma estrutura adequada ao que determina a norma vigente em uma área total de 760 mil m², da qual 320 mil m² será destinada ao aterramento de resíduos. A previsão é que o aterro receba cerca de um terço do resíduo gerado diariamente no DF, cerca de 900 toneladas que passará por triagem por catadores nas usinas de tratamento do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) na Ceilândia e na Asa Sul e das áreas de transbordo de Brasilândia e Sobradinho antes de ser destinado ao aterro.