Em uma pesquisa realizada pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), entre os anos de 2013 e 2014, foram monitoradas duas regiões da Caatinga, uma de mata nativa e outra de pasto, no município pernambucano de São João, onde foram realizados estudos de medição das emissões de gases do efeito estufa a partir do solo na região, visando investigar se o uso da terra e as consequentes mudanças na cobertura do solo alteram os ciclos biogeoquímicos e as emissões de gases do efeito estufa no bioma.
Desse modo, foi concluído que as mudanças do uso do solo na área de estudo não apresentaram impacto significativo nas emissões de gases do efeito estufa na Caatinga. Além disso, verificaram também que as emissões são relativamente baixas quando comparadas com as de outros biomas e que, por ser uma região densamente povoada, sujeita a grandes alterações humanas, é difícil determinar as tendências de emissões.