Nesta terça feira, dia 27/09, foi divulgado um estudo pela Organização Mundial de Saúde (OMS), o qual revela que 92% da população mundial vive em áreas que excedem os níveis de poluição recomendados e, que os países pobres e em desenvolvimento são os que mais sofrem com esse problema, por não priorizarem o acesso as tecnologias limpas.
Entre os emergentes do grupo Brics, o Brasil tem o desempenho menos negativo, com 14 mortes por ano ligadas à poluição do ar para cada 100 mil habitantes. China, Rússia, Índia e África do Sul têm respectivamente 70, 61, 68 e 39 mortes para cada 100 mil habitantes.
Alguns especialistas ouvidos pela BBC Brasil, dizem que a grande contribuição para o desempenho positivo do Brasil foram as matrizes energética renovável, políticas de contenção de emissões e investimentos em transporte alternativo e público. Além disso, o Brasil implementou na virada dos anos 1980 para 1990, um Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores, o Proconve.
A tendência, porém, é de piora nesse ranking, pois os dados base são de 2012 e, atualmente, os outros emergentes vêm dando mais atenção ao tema do que o Brasil, como por exemplo, a China.
Além disso, em um ranking de grandes metrópoles emergentes, São Paulo e Buenos Aires aparecem como as que têm a melhor qualidade de ar, segundo dados do período de 2011 a 2015 da OMS.