O projeto segue as exigências da Norma Técnica T-187 determinando os critérios para o lançamento de Efluentes Não Domésticos no sistema de coleta público. O projeto é dividido em duas etapas: 

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Parte A - tem por finalidade demonstrar a atual situação do empreendimento, características, processo produtivo, produtos químicos utilizados no processo produtivo e na limpeza do empreendimento e a situação atual da rede de efluentes sanitários demonstrando o caminho dos efluentes domésticos – ED e dos efluentes não domésticos – END, pontos de interconexão. Além disto, deve demonstrar as estruturas de captação pluvial, bem como propor como será realizado o plano de amostragem de efluentes na parte B.

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O detalhamento da Parte A é realizado da seguinte forma:

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·        Dados gerais do empreendimento 

·        Área e layout

·        Consumo de água – Descrever as fontes de abastecimento de água e qual a finalidade do uso da água.

·        Processo produtivo – Descrever os principais serviços, o processo produtivo detalhadamente, apontar os insumos e matéria primas, realizar o fluxograma do processo produtivo com todas as entradas e saídas, descrever as fontes geradoras de efluentes, pontos e regimes de lançamento e descrição dos processos de medição e estimativas de volumes.

·        Situação do tratamento de efluentes líquidos – Descrever como é realizado o tratamento de efluentes.

·        Plano de amostragem – Definir os parâmetros a serem analisadas, bem como o ponto de coleta da amostra, a quantidade a ser coletada por tomada amostral, o tipo de amostra e a quantidade de tomada amostral.

·        Situação das redes existentes – Descrever as redes coletoras internas ao empreendimento especificando o tipo de efluente que ela recebe e a origem do efluente.

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Parte B: tem por finalidade caracterizar o efluente através do plano de amostragem e dos resultados das análises laboratoriais, bem como realizar as adequações necessárias na rede coletora de efluentes, ou até mesmo a instalação de sistemas de tratamentos de efluentes e realizar um plano de monitoramento da qualidade de efluentes gerados e/ou tratados durante a vigência do contrato com a COPASA.

O detalhamento da Parte B é realizado de acordo com a condição e estrutura de cada empreendimento, a COPASA sugere as alterações necessárias para que o empreendimento atenda aos critérios determinados na T-187. No entanto alguns exemplos de adequação mais comuns, seguem abaixo:

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·        Execução do Plano de Amostragem – O plano de amostragem proposto na Parte Aaprovado deve ser seguido e caso haja sugestões de alteração deste, o empreendedor deve realizar.

·        Projeto de adequação – As redes devem ser adequadas de acordo com o proposto nas condicionantes da COPASA, como por exemplo, realizando desinterconexão de EDs e ENDs, instalando caixas de passagem, caixa de gordura, caixa de retenção de sólidos, caixa separadora de água e óleo, realizar tamponamento de canos inutilizados, dentre outros.

·        Plano de automonitoramento – Deve-se apresentar o croqui dos pontos de amostragem, os parâmetros a serem monitorados, o tipo e intervalo das tomadas amostrais, a frequência de amostragem e a relação de todos os efluentes que deram origem ao efluente final. 

·        Cronograma físico das implantações – Determina-se os prazos para a implantação das alterações necessárias.

·        Sistema de medição de vazões – Determina-se de acordo com as estimativas efetuadas na Parte A.

 

A execução do PRECEND deve ser realizada por profissionais habilitados, garantindo-se assim a segurança de sua execução, bem como sua confiabilidade.