Caroline Martins

22 de mar de 20212 min

10 recomendações para a segurança hídrica

Hoje, dia 22 de março, é comemorado o Dia Mundial da Água, data instituída pela ONU em 1992, acompanhada da " Declaração Universal dos Direitos da Água ". De lá para cá alguns assuntos vem sendo discutidos sobre o acesso e a conservação das águas. Um tema que tem ganhado destaque também no ambiente corporativo é a Segurança Hídrica.

A água é o elo que liga todos os aspectos do desenvolvimento humano. A segurança hídrica é, portanto, vital para todos os setores sociais e econômicos, bem como base dos recursos naturais de que o mundo depende. Mas o crescimento da população, o desenvolvimento econômico e a má gestão da água estão colocando nossos recursos hídricos em um risco sem precedentes. Então, é preciso mudar a forma de gerir esses recursos.

Mas o que é Segurança Hídrica?

A Segurança Hídrica pode ser entendida como ter água suficiente, em quantidade e qualidade, para atender às necessidades humanas como saúde, subsistência e atividades produtivas e econômicas, e à conservação dos ecossistemas, acompanhada da capacidade de acesso e aproveitamento da água como recurso, de resolver conflitos e de gerir riscos associados à água, incluindo inundações, secas e acidentes ambientais.

10 recomendações para políticas públicas ligadas à Segurança Hídrica

Quando se fala em Segurança Hídrica, os principais pontos e recomendações para as políticas públicas no Brasil e no mundo são:

1) A água precisa receber o destaque que merece na agenda global; o futuro deve ser visto através de uma “lente d’água”.

2) Encontrar soluções sustentáveis para o problema da água é um dever comum da ciência e da política; no entanto, a ciência não pode resolver a crise da água sem o compromisso da sociedade e vontade política.

3) As necessidades hídricas do homem e do ambiente devem ser equilibradas para salvaguardar a biodiversidade e os serviços do ecossistema. Comprometimentos inevitáveis devem ser mediados pela ciência.

4) A segurança da água tem múltiplas dimensões, incluindo social, humanitária, econômica e ecológica. As grandes decisões sobre a gestão dos recursos hídricos devem ser tomadas, portanto, com base em uma visão abrangente.

5) Há necessidade de melhorar a disponibilidade de dados e informações, especialmente sobre os recursos hídricos transfronteiriços e os limites planetários. É preciso avaliar as necessidades de recursos hídricos e priorizar as alocações.

6) A adaptação às mudanças climáticas relacionadas à água deve ser parte integrante dos planos de gestão de recursos hídricos (e vice-versa).

7) Há necessidade de maior participação das partes interessadas e de ações coletivas.

8) A urbanização pode ser interpretada como uma oportunidade, em vez de um risco.

9) Há necessidade de criar e implementar políticas fortes e arcabouços jurídicos (ex: leis das águas).

10) Mecanismos de financiamento adequados são necessários para garantir a sustentabilidade dos serviços de água, enquanto a capacitação é necessária em todos os níveis.

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