A poluição do ar tem afetado tanto a saúde humana, que já é chamada de “o novo tabaco”. A Organização das Nações Unidas (ONU) estima que sete milhões de pessoas morram todos os anos devido a poluentes atmosféricos.
ODS-13: Ação contra a mudança global do clima
Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) foram criados pela ONU em 2015 e definem as prioridades e aspirações de desenvolvimento sustentável global para 2030, buscando mobilizar esforços globais ao redor de uma série de objetivos e metas.
Dentre os dezessete objetivos que compõem a agenda 2030, está o ODS 13 - Ação contra a mudança global do clima - que se trata de um chamado para as empresas tomarem medidas urgentes para combater a mudança climática e seus impactos.
A pergunta que paira no ar é: como as organizações podem começar a adotar estratégias que estejam alinhadas a esse objetivo?
Gestão Ambiental para alinhamento estratégico ao ODS-13
Quando se pensa nas indústrias, ao traçar metas e objetivos, é imprescindível adotar ações que envolvam a gestão ambiental. O mapeamento de aspectos e impactos ambientais de uma atividade industrial é um dos estudos iniciais. Empreendimentos como siderurgias e cimenteiras têm como aspecto ambiental inerente à atividade emissões atmosféricas, que necessitam de controle.
O Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) é o órgão que define os padrões de qualidade do ar para o Brasil, estipulando limites máximos de concentração para cada tipo de gás poluente. Quando esses limites são ultrapassados, podem afetar a saúde, a segurança e o bem-estar da população, bem como ocasionar danos ao meio ambiente.
Monitoramento de emissões atmosféricas são condicionantes em Licenças Ambientais
As licenças ambientais de operação das indústrias que emitem poluentes comumente apresentam condicionantes ligadas ao monitoramento da qualidade do ar e emissões atmosféricas.
A adoção de sistemas para controle da poluição, como filtros de manga e precipitadores eletrostáticos, é também uma prática comum.
Inventário de GEE: uma importante ferramenta para gestão de emissões
Outra ferramenta de gestão ambiental que tem sido adotada pelas organizações para medir os níveis de emissão de gases de efeito estufa é a elaboração do Inventário Anual de Gases de Efeito Estufa. Trata-se do primeiro passo para realização de um diagnóstico, fornecendo embasamento para ações que possibilitem a redução de emissões e compensação de carbono.
Algumas organizações elaboram seus inventários de maneira voluntária para apresentar seus resultados às partes interessadas e, também, para compor dados para Relatórios de Sustentabilidade. Nos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro, Inventários de GEE já estão sendo exigidos em processos de licenciamento ambiental.
Boas práticas: reaproveitamento de gases para geração de energia elétrica
Uma prática importante é o reaproveitamento de gases para geração de energia dentro das fábricas, visto que a minimização ou não geração de emissões é fator chave para uma produção sustentável.
Definir prioridades, estabelecer metas de redução de emissões na fonte e traçar planos de ação, devem ser uma busca constante das organizações para demonstrar como seus negócios ajudam no avanço do desenvolvimento sustentável, tanto minimizando os impactos negativos quanto maximizando os impactos positivos para as pessoas e o planeta.
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