O setor de energia renovável, mesmo com a crise econômica, conseguiu superar o cenário desfavorável e apresentar expansão da produção.
A energia renovável abrange modalidades como a geração por biomassa, a hidráulica, lenha, carvão mineral, eólica e solar e se caracteriza pelo baixo custo de implantação, o que torna o setor ainda mais atrativo para investidores.
Em dez anos, esse tipo de energia renovável cresceu no País, passando de 2,8% de toda a oferta de energia interna em 2004 para 4,1%, em 2014, de acordo com o Ministério de Minas e Energia. O governo federal, por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES), investiu mais de R$ 155 bilhões em forma de financiamento para 769 iniciativas de energias renováveis no período de 2003 a 2015. Somente na energia eólica, foram mais de R$ 18 bilhões em financiamento.
Além disso, para incentivar a expansão do setor de renováveis, o Ministério de Minas e Energia promove leilões de energia. Para este ano, dois leilões estão previstos em setembro e dezembro, como forma de garantir um mercado consumidor e escoar a produção energética.
Segundo o Ministério de Minas e Energia, o objetivo do governo é aumentar em 23% a participação de fontes renováveis na matriz energética até 2030, para se adequar aos compromissos assumidos pelo Brasil durante a COP-21. Na ocasião, reuniram-se em Paris representantes de 195 países para discutir questões climáticas.
Entre os países que fazem parte do Brics (Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul), o Brasil é o que tem a maior participação de energia renovável na matriz de geração elétrica.